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2 de junho de 2011

Não quero minha essência


Eu gosto de idealizações. Não que eu as queira, a questão é que preciso delas. Eu preciso mascarar minha monótona realidade. O fato de eu sentir falta do que nunca tive me grila, não por motivo dessa falta, mas sim por que nunca tive. Cadê esse amor correspondido afinal? Quantas vidas terei de sobreviver nesta cadeira eterna da esperança. Meu coração chora sangue. Desilusão. Ai vem a idealização, imaginar um futuro feliz que até hoje nunca se realizou. Quero greve da vida.

5 comentários:

  1. Sinto uma coincidência de sentimento. Vivi, o seu texto. Adorei.

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  2. Exagerado né? Uma coisa eu sei, é frustrante.

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  3. Idealização...
    Boa reflexão! Nos momentos difíceis, quando a vida não propcia o que buscamos, idealização é o que nos mantêm vivos. É a esperança, é a fé, é o desejo de ser feliz. Esse mundo bonito e distante pode ser perigoso... Perigoso quando acordamos para a realidade, a dura realidade.
    É muito complexo. Vale a pena buscar o que não se pode ter?

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  4. lágrimas cairão! O jeito é parar de imaginar e viver o pouco que se tem na intensidade.

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